Veículos marítimos de todos os portes devem abrir espaço para os navios
A regra em alto mar é básica e clara: quem tem maior velocidade e melhor capacidade de manobra, como jet skis e lanchas, cede passagem para veleiros, que por sua vez precisam abrir espaço para barcos a remos ou de pescadores.
A norma regulamentadora define também que na ocasião em que duas embarcações iguais se encontram durante a navegação, em sentido cruzado, a preferência será de quem está à boreste, ou seja, do lado direito, cabendo ao veículo náutico a bombordo realizar a manobra de desvio.
De modo simplificado é possível afirmar que todo e qualquer meio de transporte marítimo tem o dever de tomar distância dos navios, mas nem sempre foi simples assim.
O “código de trânsito” da navegação passou a existir somente em 1972, com a criação do Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar, o RIPEAM-72, modo como o documento foi batizado, a fim de destacar o ano da sua aprovação.
De lá para cá, a navegação não apenas se tornou uma atividade mais segura, quanto sua regulamentação foi submetida a diversas alterações, com o objetivo de preservar ao máximo a vida dos navegadores.
Existe uma regra distinta para cada país?
Uma regulamentação distinta para cada país não seria algo de grande utilidade em se tratando de trânsito náutico.
Isso porque, existe uma grande extensão de águas internacionais, por onde passam cerca de 90% das transações comerciais feitas pelo mundo, o que tornaria inviável a obediência às leis de diferentes nações.
A suposta liberdade do navegante
Muitas pessoas possuem a crença equivocada de que em via marítima não existe o risco de colisões (abalroação) e até mesmo atropelamentos, já que é possível navegar em qualquer direção, no amplo espaço do mar.
Ledo engano daqueles que acreditam haver pouca ou nenhuma chance de cruzar o caminho de outra embarcação.
Se nem mesmo no oceano essa afirmação seria totalmente verdadeira, não é em águas interiores e costeiras que a mesma vai se aplicar.
Regra para ultrapassagem
Ao contrário da regra para ultrapassar nas estradas, o navio que alcançar o outro deve desviar pela direita do barco da frente.
No período da noite, a embarcação alcançadora avista somente a luz branca de quem está à sua dianteira, por isso é necessária atenção redobrada na realização desta manobra.
Além disso, existem 2 ensinamentos básicos da regulamentação que todo velejador ou apaixonado pela prática precisa saber:
1 – Quando os veleiros recebem o vento por diferentes bordos, o que recebê-lo por boreste, quando as velas ficam a bombordo, tem direito de passagem;
2 – Em situações quando ambos recebem o vento do mesmo bordo, a preferência é daquele que está de sotavento.
DICA BÔNUS: quem veleja não pode abrir mão da segurança em alto mar.
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