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mecânico conversa com mulher em uma oficina, com um carro com capô aberto ao fundo

Importância da manutenção regular do veículo

Realizar a manutenção regular do veículo não é apenas uma questão técnica, mas um investimento em segurança, economia e desempenho.

A manutenção regular do veículo é uma prática essencial para garantir a segurança no trânsito e preservar o bom funcionamento de carros, motos, ônibus e caminhões. No caso de veículos que circulam em rodovias, os cuidados devem ser redobrados, já que velocidades mais altas e trajetos mais longos exigem que todos os componentes do veículo estejam em perfeitas condições.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, em 2023 a causa de 30% dos acidentes nas estradas brasileiras foi a falta de manutenção. Essas falhas mecânicas poderiam ser facilmente evitadas com revisões preventivas.

Para gestoras de frotas, transportadoras e locadoras de veículos, ignorar a manutenção não só compromete a segurança, mas também aumenta os custos operacionais, reduz a eficiência dos veículos e pode causar danos irreversíveis.

Desde a troca de fluidos e filtros até a revisão dos freios e pneus, cada etapa desse cuidado é indispensável para evitar paradas inesperadas, multas ou até mesmo acidentes graves. Por isso, o Blog da Delta alerta para a importância da manutenção regular do veículo.

Qual a importância de realizar a manutenção regular no veículo? 

Realizar a manutenção regular do veículo é fundamental para garantir segurança, eficiência e economia, seja em carros de passeio, caminhões ou frotas empresariais. Ignorar os cuidados necessários pode resultar em falhas graves, custos elevados e até mesmo em acidentes. Confira os principais benefícios da manutenção regular: 

1.     Aumenta a segurança

A principal importância da manutenção regular é, com certeza, a segurança. Um veículo em boas condições reduz significativamente o risco de acidentes.

Freios funcionando adequadamente, pneus calibrados e com boa aderência, suspensão ajustada e sistema elétrico em ordem são essenciais para evitar situações perigosas, principalmente em estradas.

Pequenos problemas, como desgaste excessivo nos pneus ou falhas nos freios, podem causar tragédias se não forem corrigidos a tempo. 

2.     Evita custos elevados com reparos corretivos

Peças desgastadas ou componentes negligenciados podem levar a falhas mais graves, que exigem reparos caros e complexos. Por exemplo, a falta de troca de óleo pode danificar o motor, resultando em um custo muito maior do que o de uma simples manutenção preventiva.

Por isso, manter um cronograma regular é a forma mais econômica de cuidar do veículo a longo prazo. 

3.     Prolonga a vida útil do veículo

Carros e caminhões que passam por manutenção regular apresentam maior durabilidade, pois o desgaste de peças é controlado e os sistemas do veículo permanecem funcionando em equilíbrio. Isso é especialmente importante para transportadoras e locadoras de veículos, que dependem da disponibilidade e desempenho da frota para manter a operação lucrativa. 

4.     Maior eficiência

Manutenções regulares garantem que o veículo opere com maior eficiência. Sistemas como injeção eletrônica, velas e filtros limpos ajudam a reduzir o consumo de combustível, além de diminuir as emissões de gases poluentes. Em tempos de alta nos preços de combustíveis, essa economia é essencial. 

5.     Valor de revenda

Carros usados e seminovos com histórico de manutenção regular possuem maior valor de mercado, pois transmitem confiança ao comprador. Guardar comprovantes de revisões e trocas de peças pode ser um diferencial competitivo na hora da negociação. 

6.     Evita paralisações em frotas de transporte

No caso de transportadoras, a falta de manutenção pode causar paralisações inesperadas, gerando atrasos, multas e insatisfação dos clientes. Garantir que os veículos da frota estejam em pleno funcionamento é essencial para manter a produtividade e a reputação da empresa. 

Qual a melhor forma de realizar a manutenção regular veículo?

Existem diferentes tipos de manutenção veicular, cada um com características e finalidades específicas. No caso da manutenção regular, dois tipos se destacam:

Manutenção preventiva

A manutenção preventiva é planejada para evitar falhas e problemas mecânicos antes que eles aconteçam. Ela segue um cronograma estabelecido, que consta no manual do veículo, com base na quilometragem ou no tempo de uso do veículo.

A manutenção regular inclui ações como troca de óleo, filtros, revisão dos freios, calibragem de pneus e inspeção de componentes críticos. Esse tipo de manutenção é a mais importante e que deve ser feita por todos os motoristas.

Manutenção preditiva ou prescritiva

Esse tipo de manutenção veicular é uma evolução da preventiva. Ela utiliza uma abordagem avançada que combina dados históricos e em tempo real com inteligência artificial e análises preditivas.

Esse tipo de manutenção é realizado quando os dados indicam que há necessidade, evitando intervenções desnecessárias e otimizando os recursos. Por exemplo, sensores de telemetria podem monitorar a temperatura do motor, a pressão dos pneus ou o desgaste dos freios, permitindo que o reparo seja feito no momento ideal.

Ela também vai além de prever problemas: recomenda ações específicas para evitar falhas, melhorar a eficiência e prolongar a vida útil dos componentes do veículo.

A manutenção preditiva é amplamente adotada por gestores de frotas que realizam a gestão de manutenção, por ser uma forma eficiente de garantir a segurança e reduzir custos com reparos emergenciais.

O Delta Fleet é o maior sistema de gestão de frotas, integrando rastreamento, telemetria e inteligência artificial. A plataforma é ideal para transportadoras e demais empresas que possuem frotas realizarem a gestão de manutenção dos seus veículos.

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Quando fazer a manutenção preventiva do veículo? 

O momento certo para realizar a manutenção preventiva pode variar dependendo do tipo de carro, seja ele novo, usado ou seminovo.

Carros novos: siga o manual do fabricante

Veículos novos vêm com manuais fornecidos pelos fabricantes, que incluem um cronograma detalhado para a manutenção preventiva. Esse documento especifica os intervalos de troca de fluidos, filtros e outros componentes com base na quilometragem ou no tempo de uso. 

Por exemplo, muitos manuais recomendam a troca de óleo a cada 10.000 km ou seis meses, o que ocorrer primeiro. Já os filtros de ar e combustível podem ter prazos maiores, como 20.000 km, enquanto a revisão dos freios costuma ser orientada a cada 10.000 km.

Carros usados e seminovos: atenção redobrada

Veículos usados ou seminovos, por sua vez, nem sempre vêm acompanhados do manual do proprietário, o que pode dificultar a identificação dos prazos exatos para manutenção preventiva. Nesse caso, é importante adotar algumas estratégias: 

Realize uma inspeção inicial completa: ao adquirir um carro usado, leve-o a um mecânico de confiança para uma avaliação geral. Isso ajudará a identificar desgastes, trocas pendentes e a criar um plano de manutenção. 

Considere o histórico do veículo: verifique o histórico de revisões e reparos, além de sinistros. Pelo site do Historicar é possível consultar várias informações sobre o veículo, ajudando na decisão de compra.

Siga prazos padrão: na ausência de orientações específicas, use intervalos padrões, como troca de óleo a cada 5.000 km ou seis meses e inspeção dos pneus a cada 10.000 km. 

Fatores que influenciam os intervalos de manutenção

Além do tipo de veículo, o uso diário também impacta os prazos para manutenção. Veículos que trafegam em condições severas, como estradas de terra, rotas urbanas com trânsito intenso ou regiões com clima extremo, podem demandar revisões com maior frequência. 

Manter registros detalhados das manutenções realizadas, como datas e serviços executados, ajuda a garantir que nenhum aspecto do cuidado preventivo seja negligenciado, seja para veículos novos, usados ou seminovos.

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