Carros com cores neutras tendem a desvalorizar menos, mas histórico do veículo é o mais importante.
Antigamente, era comum ver nas ruas uma grande diversidade de cores nos automóveis. Tons vibrantes de azul, verde e vermelho eram bastante populares. No entanto, essa realidade mudou ao longo dos últimos 30 anos, especialmente no Brasil. Hoje, a maioria dos veículos que circulam pelas nossas vias possui cores mais neutras (acromáticas), como branco, preto, prata e cinza.
Essa mudança de preferência impacta diretamente o mercado de revenda de automóveis, levando a uma crença popular de que carros “coloridos” desvalorizam mais. Mas será que a cor realmente influencia tanto na desvalorização de um veículo?
Embora a cor tenha algum impacto nas preferências de compra, o fator mais determinante para a depreciação é o histórico do carro. Por isso, consultar o histórico de um veículo usado ou seminovo é uma prática fundamental para garantir uma boa compra.
Vamos juntos entender a influência da cor na desvalorização do veículo e o que fazer antes de comprar um carro usado ou seminovo.
Quais são as cores de carros mais compradas no Brasil?
No Brasil, as cores neutras dominam o mercado. De acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os automóveis vendidos no país seguem um padrão de preferência bem estabelecido:
- 43,6% dos carros vendidos são brancos,
- 18,4% são prateados,
- 16,5% são cinza,
- 11,1% são pretos.
Somente 5% dos automóveis vendidos são azuis, e apenas 3,8% são vermelhos, com outras cores representando ainda menos do que isso. Esses números refletem uma tendência global.
Um estudo da Basf, que fabrica pinturas automotivas, também aponta que as cores acromáticas — branco, preto, prata e cinza — dominam o mercado mundial, correspondendo a 81% das vendas de automóveis. No caso da América do Sul, essa preferência chega a 86%.
No mercado de carros seminovos, essa realidade é muito parecida. Segundo a Webmotors, as cores preferidas pelos usuários da plataforma são preto (29%), branco (19%), prata (18%) e cinza (15%).
Portanto, a escolha da cor do carro pode sim impactar na revenda, já que os consumidores tendem a buscar essas opções mais neutras e populares.
Quais cores desvalorizam mais?
No mercado de usados, os carros de cores mais vibrantes ou menos comuns costumam enfrentar maior dificuldade de venda. O vermelho, por exemplo, é uma cor que historicamente carrega um certo estigma de desvalorização.
Embora representem uma pequena parcela das vendas, os automóveis com cores mais “chamativas”, como vermelho, azul e verde, podem desvalorizar mais rápido do que os modelos nas cores neutras.
Por que carros coloridos desvalorizam mais?
A desvalorização dos carros “coloridos” está ligada diretamente à menor demanda por esses veículos no mercado de usados. Compradores costumam preferir tons que são vistos como mais “universais” e que agradam a um público maior.
Consequentemente, quando alguém tenta vender um carro “colorido”, pode levar mais tempo para encontrar um comprador disposto a aceitar a cor e, em muitos casos, isso acaba resultando em uma desvalorização do veículo.
Além disso, em contextos corporativos ou de frotas, que frequentemente são grandes compradores de veículos, a preferência quase sempre recai sobre cores acromáticas, já que são mais fáceis de combinar com identidades visuais e são percebidas como mais profissionais.
Outro ponto importante é o valor de revenda. Quando as concessionárias ou revendedoras avaliam um veículo, elas levam em consideração não apenas o estado do carro, mas também sua vendabilidade. Um carro vermelho, por exemplo, pode ser avaliado por um preço menor simplesmente porque será mais difícil revendê-lo no futuro.
Afinal, o que importa na desvalorização?
Embora a cor do carro tenha um papel na percepção de valor, ela não é o fator mais importante na desvalorização de um veículo. Aspectos como o estado geral do carro, quilometragem, histórico de manutenção e se o veículo já passou por sinistros ou leilões são muito mais relevantes.
Esses elementos são decisivos na hora de avaliar o preço de um carro, especialmente quando se trata de seminovos e usados. Entre os fatores que mais afetam a depreciação de um carro, destacam-se:
Estado de conservação: Um carro bem cuidado, com manutenção regular e sem cheiro de cigarro, tende a desvalorizar menos.
Histórico de sinistros: Carros que já sofreram acidentes graves ou que foram sinistrados podem perder valor rapidamente.
Passagem por leilão: Veículos que já foram vendidos em leilão costumam desvalorizar mais, pois muitas vezes são adquiridos em condições precárias.
Multas e documentação pendente: Carros com multas, restrições de circulação ou pendências judiciais têm seu valor de mercado reduzido.
Portanto, se você está pensando em vender seu carro ou comprar um usado, o histórico veicular é o principal indicador da depreciação. Ter acesso a essas informações permite que você evite problemas futuros e faça uma compra mais segura.
Importância do histórico veicular
Para garantir que o carro que você está comprando ou vendendo esteja em boas condições e que não tenha problemas ocultos, é essencial consultar o histórico veicular. Com essa consulta, você descobre se o veículo já sofreu algum sinistro, se tem multas pendentes, se foi vendido em leilão, ou até mesmo se houve alteração de cor.
O Historicar é a plataforma ideal para realizar essa consulta. Ele oferece um banco de dados completo, com informações públicas e privadas, permitindo que você conheça todo o histórico do carro antes de tomar uma decisão de compra ou venda. Com o Historicar, você tem acesso a dados como:
- Sinistros e acidentes registrados,
- Multas e infrações de trânsito,
- Passagens por leilões,
- Mudanças de proprietário.
Não deixe que a cor do carro ou qualquer outro detalhe se torne um problema no futuro. Consulte o Historicar e faça uma escolha mais segura e informada! Acesse agora e confira!